In the end...

E no fim o que fica é muito mais do que o que se pensa ou o que se sente, a cada ano que passa aumentamos o nosso mundo em muito, com as aprendizagens e as cabeçadas que damos...este, o último post do ano, deveria ser uma introspectiva e tal...um balanço de 2012, para analisar o próximo...

Mas que se lixe a introspecção, apesar de extremamente racional hoje não me apetece, aliás nenhum fim de ano me apetece pois o que aconteceu foi analisado no seu devido tempo, mas queria deixar uma partilha do Carlos Drummond de Andrade:

"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui em diante vai ser diferente."

E é assim que vos desejo a todos, a todos os que me lêem, que aproveitem esta sensação de renovação para se tornarem pessoas melhores, com objectivos maiores, e com esperanças renovadas....

Que este ano seja repleto de realizações pessoais, sejam elas quais forem :)

Bom ano de 2013 :D

Wish list to 2013

fazer 6 cadeiras do curso

ver os muse no estádio do dragão

conhecer mais uma cidade europeia

ganhar o dobro do meu actual ordenado

Ser DHNCDX :P

apaixonar-me :P

emagrecer 10 kilos (e mantê-los)

saltar de pára-quedas

ter um batom vermelho :P

fazer, no minimo, uma directa

ver os green day

ler pelo menos 4 livros (tendo em conta que o tempo tem sido escasso pra leitura vai ser um feito)

ver o nascer do sol (em boa companhia)

ter uma mini-saia

embaciar os vidros do carro...

Nota: Penso que ainda faltam algumas coisas por isso assim que me lembrar acrescento :P

...a ti...

"A maneira mais bela de recordar as pessoas é sermos o que fizeram de nós" M.R.P.

Sem duvida alguma que esta frase apareceu no meu caminho com um propósito! Dizer em apenas meia dúzia de palavras tudo o que me vai na alma! Porque realmente a maneira mais justa, mais simples e directa de te homenagear é ser tudo aquilo que um dia me ensinaste a ser! A forma que eu tenho de saber que terias orgulho em mim é a ser fiel aos meus princípios, fiel às minhas origens, fiel a tudo o que um dia me ensinaste e foste para mim! Porque te amei incondicionamente, amo e jamais irei esquecer tudo o que fomos um para o outro, tudo o que foste para mim! Jamais esquecerei todas as vezes que fugi para ti porque a mãe vinha atrás de mim pra me ralhar ou pra me dar umas palmadas, merecidas diga-se de passagem, jamais esquecerei de todas as vezes que me deste colo, que me apoiaste, que me ajudaste a tomar decisões...Jamais esquecerei as risadas dadas com genuinidade e autenticidade...Jamais estarás longe em qualquer que seja a data, seja importante ou não... A tua presença é constante!!!

< 3

In Between...

Esta hoje encontra-se em modo repeat, penso que é para ver se me conformo com algumas ideias, "was harder than it seemed"...

...e claro porque é linda a música ;)

...perda de vida!

“Uma mágoa não é motivo para outra mágoa. Uma lágrima não é motivo para outra lágrima. Uma dor não é motivo para outra dor. Só o riso, o amor e o prazer merecem revanche. O resto, mais que perda de tempo…é a perda de vida.”

Chico Xavier

É por isso que existe o perdão, e é por isso que vale a pena sorrir acima de tudo o que a vida nos prepara, pois tudo o resto nos faz perder anos de vida, nos faz perder tempo e perder ânimo! :D

Teatro... (republicação)

«Sabes o que Shakespeare escreve quando o Rei Lear morre no acto V?

Escreve “Ele morre”

Só isso mais nada!

Nada de fanfarras, metáforas, brilhantes últimas palavras.

Só um génio se lembraria disso!

“Ele morre”

Sei que a tristeza é natural, mas não devida às palavras “ele morre”, mas pela vida que vimos antes dessas palavras!

Já vivi todos os meus cinco actos não peço que te sintas contente por eu ir mas apenas que vires a pagina, que continues a ler!»

Não dá para deixar de sentir tristeza, não dá para deixar de sentir um grande vazio, parece que nunca mais as coisas vão ser como aquele “antes”, e na realidade não vão mesmo, jamais conseguimos repetir aquele acto da mesma forma…falta um personagem! A peça jamais será a mesma, jamais será repetida da mesma forma…todos os actores são insubstituíveis, cada peça é uma peça e a última página torna-se muito pesada para ser virada…